Assim como tudo que fazemos em nossa vida, o mundo dos investimentos também exige objetividade e organização para que sejamos bem-sucedidos. Dentre as práticas mais tradicionais, a criação de metas financeiras é, de longe, a mais importante.

Essa estratégia ajuda o investidor a pensar a longo prazo, organizando seus ganhos, gastos e investimentos. Dessa forma, é possível prever despesas e se programar para alcançar algum objetivo sem que isso prejudique o orçamento mensal.

Mas como funcionam as metas financeiras? Elas são só uma lista de coisas que queremos? Para ter a resposta dessas perguntas, continue a leitura!

Como uma meta financeira deve ser feita?

Metas são objetivos estrategicamente definidos por uma série de passos. Elas nunca são formuladas ao acaso e precisam, sim, ter prazo para começar e terminar. Apesar de cada pessoa enxergar esse processo de uma forma, algumas etapas sempre são respeitadas. Vejamos a seguir.

Defina sua meta

A primeira coisa a ser feita é a definição da meta. Qual é seu objetivo com esse planejamento? Comprar um carro? Viajar? Abrir um novo negócio? Faça sua escolha!

Estipule uma data

Com a meta em mãos, escolha uma data para concretizá-la. É muito importante que essa data seja realista e que o cumprimento da meta nesse período não prejudique seu rendimento mensal de forma muito brusca.

Faça os cálculos

Com a meta definida, você sabe quanto dinheiro precisará no futuro, correto? Como também temos uma data para cumprir, é possível calcular, em média, quanto precisa ser poupado mensalmente. Então faça os cálculos.

Escolha um investimento

Para agilizar o processo, garantir que a meta seja alcançada e ainda evitar a perda do poder de compra em função da inflação, você pode usar os investimentos. Ao escolher os produtos certos é possível, inclusive, alcançar seus objetivos de forma muito mais rápida.

Antes de investir, use as calculadoras de investimento (existem várias disponíveis pela internet) para refazer os cálculos levando em consideração o rendimento da aplicação.

Atinja sua meta

Por fim, siga à risca todo o seu planejamento. Nunca deixe de poupar o dinheiro com a desculpa de que compensará essa falta no mês seguinte, isso é um erro grave que apenas leva à perda do rendimento médio dos investimentos.

Qual a diferença entre meta financeira e lista de desejos?

Depois de ver como uma meta financeira é feita, é possível que ainda restem dúvidas sobre a diferença com uma lista de desejos. Para acabar com esse problema, podemos citar duas grandes diferenças: a ligação com a realidade e o controle financeiro.

Ligação com a realidade

Metas são realistas. Elas precisam de prazos, planejamentos e orientações específicas para darem certo. A lista de desejos, por outro lado, só precisa da “vontade de comprar” e do dinheiro disponível, podendo levar qualquer pessoa a gastos descontrolados.

Controle financeiro

Além disso, qualquer meta exige controle. É preciso poupar mensalmente, sempre respeitando o plano estabelecido. Dessa forma a meta ajuda o investidor a criar hábitos, evita o desperdício e garante melhor aproveitamento dos recursos.

Por isso é que as metas financeiras devem, sim, fazer parte da vida de qualquer pessoa. Elas facilitam o processo de investimento, ajudam a atingir objetivos e protegem contra gastos desnecessários que surgem pela falta de planejamento.

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