Converse com seus amigos e familiares. Quantas das pessoas que você conhece investem na Bolsa de Valores? Sua resposta provavelmente é um número baixo ou ninguém.
No ano em que o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de CPFs inscritos na Bolsa, mais do que motivos para comemorar, esses dados revelam ainda uma timidez do brasileiro em se aproximar da renda variável.
Neste artigo vamos falar sobre alguns mitos que as pessoas ainda acreditam sobre a Bolsa de Valores e como isso influencia muita gente a não investir.
Quer perder o medo da renda variável e começar a investir? Então leia este post até o final!
1 milhão de brasileiros na Bolsa de Valores?
Em 2009, 552 mil brasileiros estavam cadastrados na Bolsa de Valores, ou seja, o número dobrou de 10 anos para cá. Ano passado, houve o registro de 194 mil novos investidores e nos três primeiros meses deste ano um aumento de 170 mil pessoas.
A marca de 1 milhão, na verdade, não apresenta dados exatos, já que a Bolsa contabiliza os CPFs cadastrados em cada agente de custódia. Isso significa que se uma pessoa possui conta em mais de uma corretora, ela é contabilizada mais de uma vez nesses dados, o que compromete a exatidão dos números.
Embora seja um avanço importante para o país, a marca de 1 milhão fica pequena quando comparada a outros países, como o Estados Unidos. Para se ter uma ideia, nos EUA, cerca de 52% da população investe na Bolsa.
Medo da renda variável?
Ainda que o número de investidores em renda variável tenha aumentado, a preferência dos brasileiros continua sendo aplicações em renda fixa.
O capital dos brasileiros costuma se concentrar na Poupança, forma de aplicação com um dos menores rendimentos do mercado.
Esse medo da Bolsa de Valores muitas vezes está atrelado ao boato de que investir dinheiro em renda variável é perigoso e só serve para quem tem muito capital inicial.
O histórico político e econômico do país pode ser considerado um motivo do receio do brasileiro se tornar investidor. Inflação, confiscos e altas taxas de juros fizeram parte de um período nada agradável para nossa população, que acaba preferindo a renda fixa.
Mas o cenário sempre está em transformação e o Ibovespa vem sendo cada vez mais admirado. Em março deste ano, por exemplo, o índice atingiu os 100 mil pontos.
A falta de conhecimento sobre a Bolsa é um dos principais fatores que impedem pessoas de se tornarem potenciais investidoras.
Afinal, você colocaria seu dinheiro em um universo do qual não faz noção de como funciona? Por mais loucura que isso pareça é o que muitas pessoas fazem. Ao começar a investir sem ter o conhecimento necessário, a chance de ir mal nas operações aumenta consideravelmente.
Quem investe sem conhecimento prévio certamente terá experiências ruins, prejuízos e ainda colocará a culpa no mercado.
Entrar na Bolsa de Valores sem ter conhecimento é o pior erro que se pode cometer. E, infelizmente, essa é a realidade de muitos brasileiros que tentam iniciar investimentos na renda variável.
Quero investir em renda variável. Por onde começar?
Antes de mais nada, é importantíssimo tirar da mente de que a Bolsa de Valores é complicada. Mas não é por isso que você deve começar a investir sem ao menos ter o mínimo de conhecimento necessário.
O primeiro passo é identificar seu perfil de investidor. Isso é determinante para que você busque o tipo de investimento que melhor se adeque às suas expectativas e objetivos.
É muito bom também contar com profissionais especializados para ajudar na sua jornada de investimentos. Cursos, como o que a FOLEO oferece, fazem a diferença na hora de somar conhecimento para aplicar na prática depois. E antes de aplicar seu dinheiro na conta real, tente treinar suas estratégias em uma conta demo ou na Boleta Estudantil da FOLEO.
Veja aqui 5 motivos para investir já em renda variável.
Outro ponto importante para quem quer começar a investir em renda variável é possuir uma carteira de investimentos diversificada. Esse é um modo de garantir maior rentabilidade com investimentos complementares.
Conclusão
Medo de colocar investimento em renda variável ainda é uma realidade de muitos brasileiros. Algumas vezes, a falta de conhecimento sobre a Bolsa de Valores desencadeia desempenhos ruins e decepções.
Mas apesar de ter riscos – assim como todo investimento – ela é uma fonte rica de possibilidades de aumentar significativamente a renda, claro, quando aliada ao conhecimento sobre a Bolsa e boas estratégias.
Ao contrário do senso comum, a Bolsa de Valores não exige um capital gigantesco para começar a investir. O ideal é pesquisar os tipos de investimentos que melhor combinam com o seu perfil de investidor e seus objetivos.